O direito como regulador do discurso ideológico da fraternidade em uma soiedade pós-liberal - Núm. 21, Enero 2015 - Revista Dixi - Libros y Revistas - VLEX 705141993

O direito como regulador do discurso ideológico da fraternidade em uma soiedade pós-liberal

AutorAdilson Silva-Ferraz
CargoDoutorando em Direito, Universidade de Buenos Aires (uba)
Páginas27-40
Derechos Humanos / Human Rights
p-ISSN 0124-7255 | e-ISSN 2357-5891
doi: http://dx.doi.org/10.16925/di.v17i21.977
O direito como regulador do discurso ideológico
da fraternidade em uma sociedade pós-liberal
Adilson Silva Ferraz*
* Doutorando em Direito, Universidade
de Buenos Aires (). Professor
assistente da Faculdade , assistente
da Faculdade de Filosoa, Ciências e
Letras de Caruaru () e Auxiliar
de , Universidade de Buenos Aires
(), Buenos Aires, Argentina.
Correo electrónico:
adilsonferraz@asces.edu.br
Recibido: 14 de noviembre del 2014
Aprobado: 4 de abril del 2015
Cómo citar este artículo: Adilson Silva
Ferraz. O direito como regulador do discurso
ideológico da fraternidade em uma sociedade
pós-liberal. Dixi 21. Junio de 2015. Pág.
27. doi: http://dx.doi.org/10.16925/
di.v17i21.977
Resumo
O objetivo deste artigo é demonstrar que há um abismo entre a frater-
nidade em seu sentido utópico (ideal) e seu sentido prático (real). O
sentido utópico é frequentemente tomado como fundamento do sen-
tido prático e pode ser manipulado discursivamente para qualquer
m prático, inclusive contra os direitos humanos. Denominamos isso
de “discurso ideológico da fraternidade. Para isso, explicamos que a
fraternidade existe dialeticamente e é retoricamente denida como
outros fenômenos. A dialética explica a fraternidade a partir da ideia
de “abertura fraterna, um fenômeno existencial que atua no reconhe-
cimento mútuo entre os sujeitos e na ressignicação da alteridade.
Em seguida, apresentamos a tese principal: a inclusão da fraternidade
como elemento jurídico pode ajudar a impedir o discurso ideológico
do próprio direito (quando este se volta contra os direitos funda-
mentais) e servir como barreira de contenção ao discurso ideológico
da fraternidade moral, embora haja sempre o risco de esta ser utili-
zada para aprofundar o abismo entre a utopia e a prática tornando-se
um mecanismo jurídico de opressão social.
Palavras-chave: direito, fraternidade, ideologia, moral, utopia.

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