Fortaleza, Brasil - um porto afogado na areia (1869-1940)
Autor | Yuri Simonini |
Cargo | Doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil), PPGHIS/UFMG |
Páginas | 113-145 |
* O artigo é um desdobramento das pesquisas elaboradas durante o período de Doutorado pelo PPGHIS/UFMG (Brasil),
e contou com nanciamento do Centro de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior – CAPES (Brasil), via cessão
de bolsa de doutorado e doutorado-sanduíche na Universidade de Houston, TX (Estados Unidos). Artigo recebido em
05.04.2021 e aceito em 06.01.2022.
** Doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil) – PPGHIS/UFMG. Professor do Curso de
Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (Brasil) e pesquisador do Grupo de Pesquisa
História da Cidade, do Território e do Urbanismo – HCUrb, do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte. CV LATTES: http://lattes.cnpq.br/8047784596027661 Correio eletrônico: simonini@unirn.
edu.br ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2025-082X
CS / ISSN 2011-0324 · e-ISSN 2665-4814 / Número 36 / 113 - 145 / Enero-abril, 2022
Fortaleza, Brasil – un puerto ahogado en la arena (1869-1940)
Fortaleza, Brazil – a Port Drowned in Sand (1869-1940)
Fortaleza, Brasil – um porto afogado
na areia (1869-1940)*
Yuri Simonini**
Centro Universitário do Rio Grande do Norte (Tirol, Brasil)
DOI: https://doi.org/10.18046/recs.i36.4741
Cómo citar/How to cite
Simonini, Yuri (2022). Fortaleza, Brasil – um porto afogado na areia (1869-1940).
Revista CS, 36, 113-145. https://doi.org/10.18046/recs.i36.4741
Resum0
Abstract
Resumen
Fortaleza, capital do Ceará (Brasil), possui uma faixa litorânea aberta e sem porto natural
e, desde o início do século XIX, o Governo e a opinião pública consideravam isso um
entrave ao desenvolvimento econômico da cidade. Logo, diversos projetos de melho-
ramentos portuários foram incentivados e implementados. Todavia, a construção de
ancoradouro articial alteraria a linha costeira, com impacto direto no meio ambiente,
com rápido assoreamento do porto, forçando os engenheiros a encontrar alternativas.
Objetiva-se compreender as ações empreendidas pelos engenheiros em suas interven-
ções no porto de Fortaleza entre 1869-1940, focalizando os efeitos e consequências do
emprego de técnicas e de tecnologias no espaço ísico-geográco. Com base nos pres-
supostos teórico-metodológicos do Envirotech, os relatórios técnicos, governamentais,
jornais especializados e mapas demonstram não apenas o surgimento do envirotechnical
system portuário não limitado à Fortaleza, mas igualmente a extensa área de paisagem
híbrida abarcando limites urbanos e naturais com impacto direto à costa.
PALAVRAS-CHAVE:
Envirotech, infraestrutura portuária, paisagem híbrida, Fortaleza/Brasil
Fortaleza, capital de Ceará (Brasil), tiene una franja costera abierta y sin puerto natural, y,
a principios del siglo XIX, el Gobierno y la opinión pública lo consideraban un obstáculo
para su desarrollo económico. Consecuentemente, se implementaron varios proyectos de
mejoramiento del puerto. La construcción de un fondeadero articial alteraría el litoral,
con impacto directo en la naturaleza, y rápido apelmazamiento del puerto, obligando a
los ingenieros a buscar alternativas. El artículo busca comprender las acciones realiza-
das por los ingenieros en sus intervenciones en el puerto de Fortaleza, entre 1869-1940,
centrándose en los efectos y consecuencias del uso de técnicas y tecnologías en el espacio
ísico-geográco. Los supuestos teórico-metodológicos de Envirotech, informes técni-
cos, gubernamentales, periódicos especializados y mapas demuestran el surgimiento
del envirotechnical system portuario, no limitado a Fortaleza, sino a la extensa área de
paisaje híbrido que abarca límites urbanos y naturales con impacto directo en la costa.
PALABRAS CLAVE:
Envirotech, infraestructura portuaria, paisaje híbrido, Fortaleza/Brasil
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